Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Arq. neuropsiquiatr ; 81(2): 119-127, 2023. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1439424

ABSTRACT

Abstract Background The diagnosis of cognitive disorders in Parkinson disease (PD) can be very challenging. Aiming at establishing uniform and reliable diagnostic procedures, the International Parkinson's Disease and Movement Disorder Society (MDS) commissioned task forces to delineate diagnostic criteria for mild cognitive impairment (MCI) and dementia in PD. Objectives To investigate the applicability of the MDS recommendations for cognitive evaluation in a Brazilian sample of patients with PD with low levels of formal education. Methods A total of 41 patients with PD were subjected to a comprehensive neuropsychological evaluation based on tests proposed by the MDS, which included the Mini-Mental State Examination, the Mattis Dementia Rating Scale (MDRS), the Trail Making Test (TMT) parts A and B, in addition to language and memory skills assessment. Neuropsychiatric and daily functioning features were also evaluated. Spearman correlation analyses were used to evaluate the association between the scores obtained in the cognitive scales and demographic/clinical variables. Results Although none of the participants had a formal diagnosis of dementia, 50% presented some degree of cognitive impairment when considering the results of the MDRS. Of note, a noticeable number of patients was not able to complete the full neuropsychological assessment. The TMT part B was the most difficult task, being completed by only 22 participants (54%). As expected, the greater the educational level, the better the performance on the cognitive tests. Better motor function was also associated with better scores in cognition. Conclusions Adopting strict inclusion/exclusion criteria and a comprehensive clinical evaluation, we found remarkable limitations for the MDS recommendations when individuals with low educational levels are considered. A revision of the current guidelines is necessary considering differences among populations, especially related to formal education.


Resumo Antecedentes O diagnóstico de distúrbios cognitivos na doença de Parkinson (DP) pode ser muito desafiador. Com o objetivo de estabelecer procedimentos diagnósticos uniformes e confiáveis, a Sociedade Internacional da Doença de Parkinson e Distúrbios do Movimento (MDS, na sigla em inglês) encomendou forças-tarefa para delinear critérios diagnósticos para comprometimento cognitivo leve (CCL) e demência na DP. Objetivos Investigar a aplicabilidade das recomendações da MDS para avaliação cognitiva em uma amostra brasileira de pacientes com DP de baixa escolaridade. Métodos Um total de 41 pacientes com DP foram submetidos a uma avaliação neuropsicológica abrangente com base nos testes propostos pela MDS, que incluiu o Miniexame do Estado Mental, a Escala de Avaliação de Demência de Mattis (MDRS, na sigla em inglês), o teste de trilhas (TMT, na sigla em inglês) partes A e B, além da avaliação das habilidades de linguagem e memória. Características neuropsiquiátricas e de funcionamento diário também foram avaliadas. Análises de correlação de Spearman foram utilizadas para avaliar a associação entre os escores obtidos nas escalas cognitivas e variáveis demográficas/clínicas. Resultados Apesar de nenhum dos participantes ter diagnóstico formal de demência, 50% apresentaram algum grau de comprometimento cognitivo ao levar em consideração os resultados da MDRS. Vale ressaltar que um número notável de pacientes não conseguiu completar a avaliação neuropsicológica completa. A parte B do TMT foi a tarefa mais difícil, sendo realizada por apenas 22 participantes (54%). Como esperado, quanto maior o nível educacional, melhor o desempenho nos testes cognitivos. Melhor função motora também foi associada a melhores escores em cognição. Conclusões Adotando critérios rígidos de inclusão/exclusão e uma avaliação clínica abrangente, encontramos limitações marcantes para as recomendações da MDS quando considerados indivíduos com baixa escolaridade. É necessária uma revisão das diretrizes atuais considerando as diferenças entre as populações, principalmente relacionadas ao nível educacional.

2.
Rev. bras. neurol ; 53(1): 27-37, jan.-mar. 2017. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-832761

ABSTRACT

A amnésia global transitória (AGT) é um quadro súbito de amnésia global, não acompanhada de outros déficits neurológicos, com duração de duas a 24 horas e cuja recuperação se dá espontaneamente. A incidência na população geral está estimada em 5-10 casos/100.000 pessoas/ano. Diferentes mecanismos fisiopatológicos, como fatores vasculares ou epiléticos, têm sido propostos para explicar a AGT, sendo consensual que haja acometimento transitório de regiões do hipocampo e do giro para-hipocampal. Além da amnésia anterógrada acompanhada por amnésia retrógrada, o paciente apresenta desorientação (tempo/espaço), estando preservadas outras habilidades cognitivas, como memória semântica e capacidades visuo-construtivas. Esses déficits tendem a remitir após 24h, sendo o prognóstico favorável na maioria dos casos. O diagnóstico diferencial de AGT é amplo e diversas condições clínicas, como eventos cérebro-vasculares, epilepsias, infecções e intoxicações podem mimetizá-lo, de modo que uma investigação clínica cuidadosa é imperativa. As recorrências não são frequentes nos quadros típicos. A AGT não requer tratamento específico, mas devem ser tratados fatores de risco cardiovascular eventualmente identificados durante a propedêutica de AGT. O clínico deve esclarecer o paciente a respeito do caráter benigno da AGT. Estudos com seguimento longitudinal dos pacientes são necessários para maior compreensão dos mecanismos fisiopatológicos da AGT e para melhor compreensão clínica e neuro- biológica dos déficits cognitivos apresentados por esses pacientes.


Global transient amnesia (GTA) is a clinical syndrome characterized by the sudden onset of anterograde and retrograde amnesia, without permanent neurological deficits, and which presents complete remission spontaneously within 2 to 24 hours. The incidence of GTA in the general population ranges from 5 to 10 cases per 100.000 individuals/ year. Different pathophysiological mechanisms have been proposed for GTA, such as vascular or epileptic factors, and it is consensual that there is transitory involvement of hippocampal and parahippocampal gyri in this condition. In addition to anterograde and retrograde amnesia, GTA patients typically present time-space disorientation, with the preservation of other cognitive abilities, such as semantic memory and visuoconstructive capacities. The differential diagnosis includes stroke, epilepsy, infections and intoxication, and a careful clinical investigation is essential to establish the GTA diagnosis. Recurrence is uncommon in typical cases and, in general, no specific treatment is required. However, clinical investigation of GTA may eventually disclose cardiovascular risk factors; these factors should be treated when identified. GTA is considered a benign condition, with good clinical and cognitive prognostics in most of the cases. More studies are needed to advance the current knowledge on the pathophysiology and on the neural basis of the transitory cognitive impairment observed in GTA.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Amnesia, Transient Global/diagnosis , Amnesia, Transient Global/physiopathology , Amnesia, Transient Global/epidemiology , Remission, Spontaneous , Incidence , Risk Factors , Follow-Up Studies , Longitudinal Studies , Diagnosis, Differential , Headache/diagnosis , Hippocampus/physiopathology
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL